terça-feira, 25 de maio de 2010

Onde encontrar Jesus?


“”Onde está aquele que é nascido o Rei dos Judeus?””



Que pergunta impressionante feita por alguns magos do Oriente! Quem fez essa pergunta? Um mago do oriente. Ora essa, um mago. Que nada, um mago jamais buscaria a Jesus! Esse povo pratica a magia e se acha sábio!!! A magia era característica do trabalho dos magos do Egito e de povos orientais. Não é assim que pensamos quase sempre? Em parte não está errado pensar assim. Porém, o trabalho dos magos não se reduzia a isso. Eles também estudavam os astros.

Na Babilônia, principalmente, se iniciou a astrologia e a astronomia a partir da observação das posições dos astros no universo. Podemos dizer que eles sempre procuraram compreender ou encontrar algo muito importante. Um dia, uma estrela especial foi contemplada por eles. Eles estudaram e chegaram à conclusão de que ela anunciava algo especial. Não sei os meios pelos quais eles chegaram à conclusão de que anunciava o nascimento, ou chegada de um novo rei. E porque entenderam que esse rei seria o rei dos judeus foram a Herodes, que na época era o rei dos judeus. Perguntam ao rei: onde nasceu o novo rei dos judeus? Talvez eles esperassem encontrar Jesus em Jerusalém, capital da Província da Judéia, de Israel, nascido no palácio real.

A lógica de Deus não cabe em nossa lógica. Os magos são informados de que, de acordo com o que diziam as escrituras, eles deveriam encontrar o novo rei em Belém, menor cidade da Judéia, eles o encontraram, o adoraram e o presentearam. Herodes diz querer encontrar Jesus para adorá-lo. Os pastores, que não procuravam Jesus, nem sabiam da sua existência; logo, não criam nem duvidavam, não queriam lhe fazer bem ou mal, foram avisados pelos anjos e encontraram Jesus. Eles (os pastores) o adoraram. E Herodes? Herodes não o encontra não lhe foi revelado, pois um anjo impede que os magos o informem. Herodes não o encontrou e ficou furioso porque queria encontrar Jesus do seu jeito, com as suas regras, e para os seus propósitos. Jesus não é obrigado a se revelar a ninguém, nem se encontrar onde queremos que ele se encontre. “Fui achado pelos que não me buscavam encontrado pelos que não perguntavam por mim”. Anos mais tarde disse Jesus.

Esses encontros e desencontros não páram por aqui. Na Festa da Páscoa, Maria o procurou entre os seus parentes. Jesus estava no templo entre os doutores. A religião também é lugar onde Deus pode ser encontrado. Mas, não é só nela que se pode encontrar. No deserto também o encontramos, lá estava ele a orar, levado pelo Espirito para ser tentado. Deserto é lugar de sofrimento, mas também é lugar de oração e de encontrar a providência de Deus. No deserto encontramos a Deus e a nós mesmos. Jesus também esta lá. Quem disse que não precisamos de desertos em nossa vida para encontrar Jesus? E então precisamos trocar a nossa vida social pelo deserto? Ficarmos isolados de todos para encontrar Jesus? Precisamos ir para os mosteiros? Não.

Isso não o impede que ele vá à festa. Ele vai ao casamento de um parente em Caná da Galiléia. Lá ele tinha transformado água em vinho. Encontra com os parentes que estavam na festa. Depois ele vai ao Templo. Não sabeis que me convém fazer a vontade do meu Pai que me enviou? O meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também. Jesus é encontrado na realização da vontade do Pai.

Jesus saiu do deserto e foi para a beira do mar, encontrou alguns homens pescando. No meio do trabalho do dia a dia se pode, também, ouvir o chamado de Deus. Não foi isso que nos disse a teologia reformada calvinista? Ela via o trabalho como vocação e ato de louvor a Deus através do qual também encontramos Deus e nos tornamos seus parceiros na construção de uma nova realidade. Então trabalhemos.

Onde se faz a vontade de Deus? Então os judeus dizem que é no templo. Os nossos pais dizem que é no Monte das Oliveiras. Ou em Jerusalém? ou na casa dele? Casa dele? Mestre onde moras? Onde devemos encontrar e o adorar? Ele responde: Os pássaros têm os seus ninhos e as raposas têm seus covis, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. Em outra ocasião Jesus estava entre a multidão e os seus parentes não o podiam ver.

Talvez ele seja um intinerante, vive no caminho “e muitos o seguiam pelo caminho”. À beira do caminho muitos o encontram: Bartimeu, os dez leprosos, mas a viúva de Naim, o encontra entrando na cidade de Naim. Ele tem amigos fora da cidade e também está nas aldeias. Em Betânia, ele come na Casa de Lázaro, mas Lázaro morre e agora ele está com fome e o que vê no caminho entre Betânia e Jerusalém é uma figueira sem frutos, amaldiçoa e entra na cidade. Lá ele encontra comida na casa do rico Simão, é chamado de comilão, beberrão, só porque ele bebia vinho com tira gosto de peixe lá à beira do mar de Tiberíades! e nem lembram que ele dividiu os únicos cinco pães e dois peixinhos que tinha quando estava no deserto! Os que têm uma vida farta sozinhos não o podem encontrar comendo com os pobres que já confundem Jesus com o Belzebu.

É! É isso mesmo. Se ele come apenas com os pobres o confundem com um comilão. Então, que pensem assim. Será que eles pensam assim só porque Jesus começou o seu primeiro milagre transformando água em vinho e o povo gostou? Pensando bem, a água que Jesus transformou em vinho era melhor do que a religião descorada e sem gosto, o que representa o antigo vinho que os chefes da religião, figura do mestre-sala, estava servindo ao povo. Então, ele disse: essa é a nova aliança do meu sangue bebei, fazei isso em memória de mim.

A memória de Jesus celebra uma nova forma de encontrar o Deus que se revela em Jesus. Na nova aliança Deus é encontrado na alegria da festa e na fraternidade que agora se caracteriza pela transformação realizada nas talhas da purificação e pela partilha que não se caracteriza pelo vinho enganador e adulterado, de má qualidade que costumeiramente se servia no final da festa. “Quando Cristo está na Festa o vinho nunca se acaba, ele tem todo poder para transformar as águas”, sentencia a Banda Kadoshi.

Jesus entrou novamente na cidade, encontrou cobradores de impostos, grupos religiosos, políticos, autoridades, e o povo. Jesus está na organização regida pela política. Ele é questionado sobre a sua autoridade, ou melhor, o seu batismo: Ao qual grupo você pertence? Seria melhor se essa pergunta ficasse mais clara nos Evangelhos. Jesus, ele nem sabe se tem grupo!!! Está em todos e não pode ser enquadrado em nenhum!!! Então devolve a pergunta a eles: De onde vinha a autoridade do batismo de João? Será que ele ao responder com a pergunta a respeito do batismo de João não estava afirmando: eu fui batizado por João Batista, e vocês nem sabem ao qual seguimento a autoridade dele pertence; então muito menos vão saber a minha.

¬¬__Vocês querem me encontrar em qual grupo político? Se definam. Vocês preferem um grupo político-religioso que diga ter autoridade divina ou humana?

Aquele grupo não sabe responder. Isso por que vê Deus distante do homem. Logo, era impossível vê o Emanuel encarnado vivendo a realidade do dia a dia e sem poder de um Deus supremo e ditador com poder absoluto. Jesus não era esse Deus esperado pelos judeus. Por isso não pôde ser encontrado pelos políticos da época. Mas, apesar de não ser notado, era o próprio Cristo que estava na política. E ele era visto apenas como sendo um subversivo amigo de prostitutas e pecadores.

Ah! Jesus também estava na multidão. Era a multidão formada por prostitutas, coxos, cegos, aleijados, samaritanos, mulheres, endemoninhados. É! Aquele homem de Nazaré era seguido por muitos. Mas a multidão que seguia a Jesus era composta de gente da ralé “gente ruim” isso já era de se esperar...Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse o preconceito de Natanael.

Mas o que não se esperava aconteceu: ao encontrar Jesus, o leproso ficou curado, o publicano assentou-se à mesa com ele, o paralítico andou, o cego viu e até aprendeu a pregar: “Quereis vós também seguir a Jesus?!”, Pergunta aos fariseus. Na multidão todos são iguais, se confundem, não há status, tamanho, beleza, é povo, e aí repito e espero que você entenda que aqui vai uma ironia: “o povo não é gente”, ou seja, só é gente quem se destaca. Não foi assim que aprendemos dessa sociedade hipócrita que nos diz que “devemos estudar para ser gente?” “o povo está abaixo do padrão’. Isso é tão forte que os países abaixo da linha do Equador são considerados inferiores por isso não se podia encontrar Deus aqui no norte-nordeste. Precisávamos ser educados, cristianizados, domados. Éramos considerados enquanto índios, animais indolentes, irracionais. Em “nossa cultura ocidental” se diz que o povo é baixo. Isso se diz principalmente na política.

E por se falar sobre baixo...lá está Zaqueu, ele não podia ver Jesus. Ele tinha pelo menos dois motivos que o impediam: Embora fosse rico, era publicano, considerada uma profissão de baixo nível e provavelmente, mesmo entre o povo, ninguém o considerasse a ponto de ceder espaço para que ele fosse ao encontro de Jesus; era de pequena estatura, não tinha porte físico para se impor e conquistar espaço; em nosso mundo que cultua o corpo ideal, sarado, como temos tratado tais pessoas? Será que temos tornado a ida ao encontro de Jesus acessível a todos ou preferimos assistir, discipular, evangelizar nos enturmar, com os(as) mais atraentes fisicamente e com profissões que garantem maior status social, monopolizamos o evangelho para nós e a nossa turminha?

As pessoas doentes fisicamente têm sido assistidas por nós? Se houvesse um engraxate em nossa igreja como trataríamos, e as chamadas profissões proibidas? Talvez um homossexual ou prostituta? O amor de Deus deve alcançar a todos(as) e devemos ser agentes de Deus para que todos saibam onde encontrar Deus, oferecer estímulos para que elas o encontrem, caso elas não o tenham, e se já tiverem deixemos que elas vivenciem esse encontro mesmo que isso não tenha sido do jeito que foi o nosso. Cada encontro é diferente e a forma de vivenciar não é unânime. O que importa é a transformação que resulta desse encontro.

Mas, voltando à história de Zaqueu...Ele não podia ver Jesus entre a multidão. A multidão espreme e ofusca Jesus. Entretanto, é no meio dela que encontramos ou devemos buscar Jesus. Não tal qual um eremita que só encontra Jesus no mosteiro. Então Jesus pergunta, em meio à multidão, quem me tocou? É no meio da sociedade em crise e com as suas mazelas que encontramos o mestre que ensina e vivencia o evangelho e se deixa ser tocado pelo impuro para assim provocar a transformação através da virtude que sai dele.

E agora? Jesus, se encontra no meio da multidão e percebe que não foi encontrado por ela. Percebe que a multidão também confunde o seu ensinamento e muitos não podem compreender porque alguns não o buscam, mas apenas “’o pão de cada dia dá-nos hoje para que nos fartemos”’. Tendo cumprido aquela missão Jesus despede a multidão. Quem sabe assim ela perceba a falta que ele faz e o procure de novo. Jesus está exausto. Está sozinho. Então, se entre o povo se encontra só, é melhor voltar para o deserto e orar.

Mas e aí? Ficar o resto da vida no deserto? Talvez montar um acampamento e se transfigurar, transpor a realidade sensível, fazer um acampamento, e ficar com Moisés, Elias e um grupo seleto de discípulos que ao contemplar a glória de Deus se esquecem dos outros e do povo que está lá embaixo. Espiritualidade desencarnada e desumana. Não é com essa espiritualidade que quase sempre procuramos encontrar Jesus? Quando num ato de elevação da alma fechamos os olhos? Rubem Alves já denunciava: “”e nós que somos povo de Deus fechamos os olhos para orar e buscamos a Deus fora do jardim””. Será que não vemos a Deus no mundo, na vida do outro, no dia a dia que vivemos?

Foi no jardim onde, na dor da sua morte que se aproximava, Jesus suou sangue e dizia: “’Pai seja feita a sua vontade””. Ele mostrou que também é o lugar de fazer a vontade de Deus. Ali também ele encontra o consolo de Deus. No jardim ele vê quem realmente está com ele: “”Nem por um pouco podeis ficar comigo e vigiar comigo?”’ O jardim é também lugar de revelação: “”a quem procurais?” ”a Jesus o nazareno””. ”Sou Eu”” Mas é também lugar de mostrar que o amor não revida o mal com o mal mas paga o mal com o bem: Restaurou a orelha do servo Malco, soldado que tivera a orelha decepada pela espada do apóstolo Pedro. Ali ele mostra que, como nos diz Jonh Driver, Cristianismo é nadar contra a corrente. “”Pois quem lança mão da espada pela espada morrerá”. A que viestes amigo? perguntou a Judas.

No jardim Jesus se deixa acorrentar pelos seus inimigos. “’Eu estive entre vocês ensinando no templo e vocês não me prenderam! Isso porque antes vocês não tinham tal autoridade”’. Então, vamos ao jardim. Não, talvez você responda que não. É melhor fechar os olhos para não ver as coisas que tumultuam a nossa mente e nos impedem de vermos a Deus. O mundo é como se fosse uma tempestade cinzenta que nos impede de ver Jesus.

E por se falar em tempestade...Dissemos que Jesus saiu do deserto, foi no meio de uma turbulenta tempestade. A sociedade do nosso tempo é turbulenta. É então no meio dela que nunca imaginamos poder encontrar Cristo. Muitas vezes fugimos, ou queremos fugir da vida em sociedade, e nos lançar no mar em busca de novos horizontes. O que projetamos em meio à sociedade são além das suas tempestades, as projeções do nossos próprios medos e ficamos sitiados e sem esperanças ou alternativas.

São nessas horas em que precisamos encontrar o Cristo que se encontra onde jamais imaginamos encontrar: no meio das turbulentas ondas da vida. É ele que, em meio a esses momentos angustiantes em que só vemos fantasmas, nos diz: “não temas sou eu” e nos chama a andar com ele, ir ao seu encontro, mesmo que seja em meio às turbulentas águas causadoras do caos.

O imaginário dos discípulos só lhes permitiam encontrar em meio à tempestade a presença de Leviatã, o monstro do mar, digas-se de passagem que nesse imaginário o mar era símbolo do inferno, ou seja, quantas vezes entendemos que a sociedade, com a agitada vida que leva, marcada pela violência, corrupção, e ganância que nos deixa sem saída e parece nos devorar, é o inferno do nosso tempo? Por isso queremos fugir dela e nos enclausurar em nossas igrejas e mosteiros e na vida religiosa como se fosse um casulo para não nos confrontarmos com esses modelos ameaçadores.

Entretanto, a presença de Jesus em meio à tempestade nos diz que é quando se vive no meio dessa turbulenta situação que se tem a autoridade de dizer “aquietai”. Os discípulos perguntam: ““ quem é esse que até o vento e o mar lhes obedecem?”’’ Será que temos medo de enfrentar o mar e a tempestade porque no meio do mar encontramos a nós mesmos e ainda não conhecemos o seu poder?

Poder? Desculpe, falar de poder de Deus é algo que na maioria das vezes nos chama atenção. Será que precisamos ver poder em Deus para servi-lo. Não posso deixar de citar Rubem Alves outra vez quando ele diz que muitas vezes só servimos a Deus porque ele tem poder e então queremos estar perto do poder. Daí me desculpe a pergunta: quem serviria a Deus se não existisse medo: da morte, medo do inferno, do diabo, da eternidade do mal? E precisasse de poder para vencê-los? O Santo Agostinho nos disse que aquele que serve a Deus por causa de qualquer tipo de medo, enquanto assim fizer, jamais desfrutará do verdadeiro prazer de servir a Deus pelo amor.

Meu irmão João, o apóstolo, já dizia ‘’o verdadeiro amor lança fora todo o medo e aquele que tem medo não é aperfeiçoado no amor’’. Somente quem ama intensamente pode chegar a deixar tudo e se lançar nos braços de Jesus. Quando o encontra quebra o vidrinho de bálsamo lava os pés dele e enxuga com os seus cabelos, embalsama o corpo de um morto e o visita mesmo após a morte. Foi assim que agiram as mulheres diante da morte de Jesus. O amor jamais acaba. O que se espera de um morto? A única coisa que justifica a existência do amor é amar, pois o amor realiza a si mesmo.

A nossa sociedade é caótica, a religião, não pode ser um elemento à parte, vive os dramas dos nossos dias e dias. Algumas igrejas se esvaziam, outras são reformadas todo ano, não comportam a adesão de pessoas em busca de Jesus. Há Jesus para todos os gostos tamanhos e idades. A multidão que seguia a Jesus se retirou após a mensagem posterior à multiplicação dos pães e peixes. Comeram e foram embora. Ficaram apenas doze discípulos. E hoje “”quereis vós também vos retirar”’ agora que encontrastes Jesus e percebestes a dureza do seu discurso?

Não querendo se retirar, mas também com o objetivo de minimizar o impacto do discurso de Jesus, muitas são as igrejas que trazem uma nova oferta: EDITE O PERFIL DO SEU JESUS, esfregue a mão na lâmpada que o Jesus que deixou de ser genial em seu próprio estilo de ser; passou a ser Gênio no perfil que lhe atribuímos, atenderá os seus desejos. Depois é só lamentar porque pedis e não sabeis como pedis, pedis mal; Para gastardes em vossos deleites e prazeres, com os vossos Jesus-presépios que nada mais são do que o reflexo de vós mesmos. Pois buscais um Jesus que está dentro do seu padrões e modelos baseados no consumismo do nosso tempo.

Deu tudo errado? Foi falta de fé ou encosto. Faça de tudo de novo e se conforme com um Jesus sem vida. Se você está seguindo esse modelo lembre-se: você agora é marionete do capitalismo exacerbado e seu Jesus também, precisa de poder para ser. Caso deseje Jesus mais autêntico que se identifica com os Evangelhos, lhe aconselho a olhar para a cruz de Cristo como símbolo e desafio de renúncia da própria vida em favor do outro com o objetivo único e exclusivo de ver Deus glorificado e a carência do necessitado suprida. Não importa se ele é cristão, parente, bandido, mendigo, de outra religião, cor ou sexo, nacionalidade, analfabeto ou letrado. Estamos em sociedade e não queremos fugir disso, pelo contrário, vemos isso como a grande oportunidade de servir a Deus e a todas as pessoas .

Onde temos procurado Jesus?

Afinal de contas quem é o cego ou o problemático? E quem é Jesus? Onde o encontrar? Eu não sei. Os discípulos no caminho de Emaús disseram que Jesus “”era um homem poderoso em palavras e obras, aquele que haveria de remir Israel.”” Mas no túmulo Jesus já não podia ser mais encontrado. Agora nem depois de morte se sabe onde o encontrar. Moral da História: JESUS ESTÁ ENTRE NÓS. A CADA VEZ QUE CELEBRAMOS O AMOR INCONDICIONAL NÓS O ENCONTRAMOS, NÃO IMPORTA ONDE. Por isso o culto acontece na vida e a igreja é a reunião daqueles que cultuam a Deus. Então vamos ao culto enquanto vivemos em culto. Celebremos o fato de termos encontrado e sido encontrado por Jesus na sociedade, em lugares diferentes e com perfis diferentes.



Sem. Israel de Souza Cruz.

Escrito originalmente em forma de editorial no dia 08.08.2004.

Concluído às 20:00 Hs.

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